Exposições nos museus da Chapelaria e do Calçado

Até 1 de maio de 2022 | “Não é só um Conto de Fadas”, do designer italiano de chapéus Francesco Ballestrazzi | “O Ato de Caminhar”, de Marloes ten Bhömer, designer de sapatos dos Países Baixos

O Museu da Chapelaria e o Museu do Calçado dão continuidade ao ciclo temático "Memória e Criatividade", com duas novas exposições: “Não é só um Conto de Fadas”, do designer italiano de chapéus Francesco Ballestrazzi; e a exposição “O Ato de Caminhar”, da criadora Marloes ten Bhömer, designer de sapatos dos Países Baixos.

Ambos os criadores apresentam o seu trabalho pela primeira vez em Portugal, juntando os seus nomes a muitos outros que, sendo igualmente referências internacionais nestas áreas de atividade, mostraram também o seu talento, ao longo dos últimos anos, nos museus do Município de S. João da Madeira.

Dessa forma, o concelho consolida-se como um centro de difusão de tendências do design de chapéus com origem em diferentes países, proporcionando o contacto do público - e, em particular, dos criadores nacionais - com criações desafiantes e, muitas vezes, experimentalistas.

Tradição e inovação

Cidade historicamente empreendedora e com forte implantação de indústrias dos setores da chapelaria e do calçado, S. João da Madeira reforça, assim, a sua posição como polo promotor de uma cultura de inovação, que valoriza a identidade local e a sua tradição industrial, proporcionando o contacto com propostas criativas originárias de outras geografias.

De acordo com informação disponibilizada pelo Museu da Chapelaria, a exposição “Não é só um Conto de Fadas” centra-se no trabalho de Francesco Ballestrazzi, “um dos mais originais e talentosos criadores de chapéus da atualidade”, que traz a Portugal criações de 10 coleções diferentes, num total de 72 peças produzidas entre 2013 e 2021.

No Museu do Calçado, a exposição “O Ato de Caminhar” apresenta “mais de uma centena de peças, agrupadas em cinco núcleos expositivos, fazendo uma exploração transversal, mas não exaustiva, das principais obras conceptuais e físicas que continuam a ser absolutamente marcantes” na sua carreira de Marloes ten Bhömer.

 

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