Centro de Arte Oliva | até 17 de abril

Exposição em que também são apresentados novos desenhos de arte bruta de Jaime Fernandes, entretanto identificados em coleções particulares.

Com curadoria de Antonia Gaeta, “Ninguém. Só eu” abre o novo ciclo de exposições de 2022 no CAO, contando com a parceria do Centro de Arte de S. João da Madeira/Associação Cultural Alão de Morais e o apoio da Direção-Geral das Artes/República Portuguesa.

Estarão patentes trabalhos de nove artistas que produziram novas obras e selecionaram outras, no âmbito de uma residência e programa de apoio à criação artística que decorreu em 2021 no CAO, a partir da exposição “Jaime: ‘vi uma cadela minha com lobos’, que conta com a curadoria da diretora desta instituição, Andreia Magalhães.

Esta última exposição é, também, enriquecida com mais desenhos de Jaime Fernandes, entretanto identificados em coleções particulares, que vão somam-se aos que já se encontram patentes no CAO, igualmente no âmbito da parceria com o Centro de Arte de S. João da Madeira/Associação Cultural Alão de Morais e com o apoio da Direção-Geral das Artes/República Portuguesa.

Diagnosticado com esquizofrenia, Jaime Fernandes (1899-1969) foi internado no Hospital Miguel Bombarda no final da década de 30 do século passado. Aos 60 anos, quando estava já há mais de 30 na instituição, começou surpreendentemente a desenhar. Hoje é um dos nomes mais reconhecidos na Europa no campo da arte bruta, designação que abarca criações artísticas livres de pessoas institucionalizadas em hospícios ou presas.