No âmbito do D-NOSES, o município sanjoanense pertence ao grupo de trabalho que pretende dar os primeiros passos para o surgimento de legislação sobre odores.

O tema da poluição por maus odores esteve em cima da mesa numa reunião realizada nas instalações da Lipor (Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto), na Maia, em que as entidades portuguesas que integram o projeto D-NOSES apresentaram esta iniciativa internacional a entidades ligadas à regulação e fiscalização na área do ambiente no nosso país.

A Câmara Municipal de S. João da Madeira é um dos parceiros de Portugal no D-NOSES, juntamente com a Lipor e a Associação Portuguesa de Engenharia do Ambiente (APEA). Ao todo, estão envolvidos nesta rede 14 parceiros de 8 países da União Europeia e 1 do Chile, unidos no propósito de partilhar com o público conhecimento na deteção, perceção  e monitorização de odores.

Na reunião realizada na semana passada, essas três entidades reuniram com representantes da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte (CCDR-N), da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte e da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

Esteve também presente nesta sessão Carlos Borrego, Professor Catedrático da Universidade de Aveiro, que faz parte do grupo de trabalho que, a nível da União Europeia, está a desenvolver ações no sentido da criação de uma diretiva na área dos odores.

S. João da Madeira esteve representado pelo Vice-Presidente da Câmara, José Nuno Vieira, responsável pela área do Ambiente na autarquia, que se fez acompanhar por técnicos municipais que têm participado no desenvolvimento do D-Noses.

Este projeto iniciou-se em abril de 2018 e prolonga-se até março de 2021, sendo financiado pelo Horizonte 2020, o Programa-Quadro Europeu para a Investigação e Inovação. O consórcio responsável pela sua implementação é coordenado pela Fundacion Ibercivis, de Espanha, e engloba parceiros desse país, da Alemanha, Áustria, Bulgária, Chile, Grécia, Itália, Reino Unido, além de Portugal.