Recolha seletiva de resíduos com o melhor resultado de sempre em S. João da Madeira

Aumento de 15,7 por cento da quantidade enviada para valorização, com o importante contributo do novo sistema porta-a-porta lançado pela Câmara.

O Município de S. João da Madeira apresentou os resultados de 2019 da recolha de resíduos na cidade, que são os melhores desde que esta contabilidade é feita, o que acontece desde 2002.

Relativamente a 2018, o aumento da recolha seletiva no concelho é de mais 165 toneladas, o que representa um crescimento de 15,7%. Assim, em 2019, cada sanjoanense separou, em média, as seguintes quantidades: 19,34 quilogramas de vidro (mais 1,72 quilogramas do que em 2018); 22,596 kg de papel/cartão (mais 4,46 kg); 13,80 kg de plástico/metal (mais 3,45 kg).

Estes resultados per capita são melhores do que a média registada nos municípios abrangidos pela ERSUC, entidade responsável pela exploração e gestão do Sistema Multimunicipal de Tratamento e Valorização de Resíduos Sólidos Urbanos do Litoral Centro, no qual se insere S. João da Madeira.

No caminho certo

O vice-Presidente da Câmara, José Nuno Vieira, responsável pela área do Ambiente na autarquia, considera que os resultados da recolha de resíduos na cidade “são o sinal de que o caminho que o Município tem vindo a seguir vai no sentido certo e é para prosseguir, de forma a que S. João da Madeira continue a melhorar a prestação nesta área”.

O autarca realça que nos resultados agora dados a conhecer, já se constada “o efeito muito positivo” do novo sistema de recolha seletiva porta a porta em moradias, que a Câmara implementou a partir de outubro do ano passado, assim como o aumento do número de ecopontos disponíveis na cidade.

Para José Nuno Vieira, “estão de parabéns todos os munícipes que cada vez mais se interessam por esta temática, fazendo a separação de resíduos e depositando-os corretamente”. E o objetivo é continuar a melhorar: “Queremos estar na linha da frente como cidade verde e ser um exemplo de boas práticas na área ambiental”.

Caracterização dos resíduos

O vice-presidente revela que a autarquia procedeu recentemente a “uma caracterização dos resíduos recolhidos”, o que permitiu perceber que “há mais resíduos que podem ser enviados para valorização”, estando a autarquia “já a delinear uma estratégia” nesse sentido, de forma a continuar a reforçar a percentagem de embalagens que é enviada para reciclagem em relação ao total de lixo produzido, que também melhorou em 2019, passando a ser de 12 por cento (mais um ponto percentual do que em 2018).

Em grande medida decorrente do aumento da recolha seletiva, outra nota positiva vai para a redução dos resíduos indiferenciados, ou seja, do lixo que não é encaminhado para valorização. Essa quantidade baixou 537 toneladas de 2018 para 2019, situando-se num total de 9.156 toneladas. Assim, comparativamente à média do país (484 Kg por habitante por ano), S. João da Madeira consegue um resultado bem melhor, com cada munícipe e produzir, em média, 420,77 kg por ano.

Este sistema teve início em finais de 2019, no âmbito de um projeto inovador na área ambiental, contando com o apoio de fundos comunitários no âmbito do programa POSEUR, na sequência de candidatura apresentada pela autarquia.

fevereiro 2020

ambiente