18.ª edição do evento leva a poesia ao encontro das pessoas no restaurante, na fábricas, no autocarro, no mercado, na rua…

De 29 de fevereiro a 21 de março, uma tempestade de poesia vai atravessar a cidade de S. João da Madeira, que recebe a 18ª edição da Poesia à Mesa. Este festival literário divulga um conjunto de poetas e as suas obras, indo ao encontro do público através de ações em locais e contextos inusuais, como escolas, restaurantes, fábricas, autocarros, mercado municipal e centro de saúde, para além dos espaços culturais da cidade.

Entre essas datas, a Poesia vai ser dita, cantada, exposta, trabalhada, conversada e até pendurada na corda em S. João da Madeira. E vai andar impressa em diversos materiais, desde aventais a toalhetes de mesa, passando por sacos de pão e lápis.

Passará pela Biblioteca Municipal, onde vai estar, por exemplo, o jornalista Fernando Alves, e andará pela rua. Subirá ainda aos palcos da Casa da Criatividade e dos Paços da Cultura, interpretada por Pedro Lamares e Lúcia Moniz, por Ana Deus e João Paulo Esteves da Silva

Como acontece todos os anos, são seis os poetas homenageados 6 poetas neste festival literário, que dará destaque às palavras da autoria de Andreia C. Faria, Fernando Assis Pacheco, Herberto Helder, Mário-Henrique Leiria, Soror Violante do Céu e Mafalda Veiga, que é a convidada especial da Peregrinação Poética.

Um “leque de poetas fantástico”, como afirmou o Presidente da Câmara na apresentação do evento, realizada na Biblioteca Municipal. Jorge Vultos Sequeira manifestou a sua convicção de que há “ingredientes para um festival literário impressionante”, que considera “um dos mais originais” e “um dos mais importantes” do país, “pelos seus conteúdos, pela dinamização que traz à cidade e pelo envolvimento popular”.

Os comissários do evento são dois nomes com forte ligação à poesia e à sua divulgação: José Fanha e Paulo Condessa. Este último esteve também na sessão de apresentação desta 18.ª edição da Poesia à Mesa, apresentando os poetas homenageados e fazendo a leitura de poemas da autoria de cada um, o que permitiu perceber porque este é “provavelmente um dos festivais literários mais completos”.