Rodrigo Leão abre Poesia à Mesa com Os Poetas - 12 de Março na Casa da Criatividade

Espetáculo no dia 12 de março, na Casa da Criatividade.

Em 2016, a Campanha “Poesia à Mesa” abre com o extraordinário espectáculo “Os Poetas”, um projecto de Rodrigo Leão e Gabriel Gomes.

O espectáculo decorre na Casa da Criatividade, no dia 12 de Março, sábado, às 22h00, e junta em palco Rodrigo Leão, Gabriel Gomes, Sandra Martins e Viviena Tupikova, tendo como convidado especial o ator Cláudio da Silva que, em 2011, foi galardoado com o Prémio Melhor Ator de Cinema, pela Sociedade Portuguesa de Autores, pelo seu papel em “Filme do Desassossego” de João Botelho.

Mário Cesariny, Herberto Hélder, Adília Lopes, António Ramos Rosa, Al Berto e Luiza Neto Jorge são os poetas cantados, ditos e musicados ao longo desta noite mágica.
 
 
Pequena biografia

O projecto “OS POETAS” surgiu de encontros entre Rodrigo Leão, Gabriel Gomes e Hermínio Monteiro, então editor da Assírio & Alvim, em cujo espólio existiam gravações de poetas a dizerem os próprios poemas.

“Entre Nós e as Palavras”, de 1997, foi o resultado de meses intensos de composição, de uma afinidade com os poetas escolhidos e da amizade cúmplice entre os dois músicos, que se nota muito quando compõem e quando atuam.

Com Francisco Ribeiro (ex-Madredeus) e Margarida Araújo nas cordas, o ensemble fez alguns concertos ainda nos anos 90.
 
“Os Poetas” regressam agora

“Os Poetas” regressam com a reedição do álbum “Entre Nós e As Palavras”, de 1997, há muito esgotado. Durante o ano de 2012, compuseram novas músicas e reformularam o espetáculo, projetando os textos e chamando o ator Miguel Borges para dizer poemas. Viviena Tupikova e Sandra Martins vieram completar o ensemble.

O novo modelo de atuação ao vivo resultou plenamente no concerto no cinema São Jorge, em 2012, onde foi bem notória a adesão e a proximidade calorosa do público. Mas também nas apresentações mais recentes no CCB, Teatro Aveirense e Casa da Música.
 
O espetáculo tem uma vertente de música com instrumentais; tem poetas [gravados] a dizerem os seus próprios poemas; e, depois, tem uma vertente um pouco teatral, que é o ator que encarna a personagem e diz os poemas.

Não é este um concerto para eruditos ou específicos leitores e amantes de poesia. Sendo a palavra importantíssima e ponto de partida para a composição - ela é o comandante deste “Navio de Espelhos” - a música não é um mero suporte pois acaba por se fundir com os poemas.

Assim, à música falada mistura-se a performance, resultando num espetáculo único e encantatório.

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