Conferência Conjunta dos Institutos Confúcio da Europa destaca o exemplo de S. João da Madeira no ensino do Mandarim

José Nuno Vieira, Vice-Presidente da autarquia, representou o município na sessão de abertura do evento.

Vinte e duas delegações de Institutos Confúcio europeus e uma delegação do Confucius Institute Headquarters  - sede do Instituto Confúcio, em Pequim – reuniram, ontem, na Universidade de Aveiro (UA), para debater o ensino de mandarim nos países europeus.

É uma língua que se ensina nas escolas de S. João da Madeira, desde o ano letivo 2012/2013, e os métodos e resultados adotados no caso sanjoanense são vistos como um exemplo de sucesso, que deverá ser replicado em Portugal e na Europa.

José Nuno Vieira, Vice-Presidente da Câmara Municipal de S. João da Madeira, representou o município intervindo no painel inicial, em que salientou “a grande importância desta significativa parceria com a China, através da qual se consolidam relações de cooperação, de solidariedade e de amizade”. Recorde-se que o ensino do mandarim teve início, nas escolas sanjoanenses, em janeiro de 2013, envolvendo 289 alunos do 3.º ano do ensino básico e, hoje, o projeto alargou-se abrange alunos do 3.º ao 9.º ano, num universo de 810 alunos.

Na sessão de abertura estiveram presentes, também, o Reitor da Universidade de Aveiro (UA), Paulo Jorge Ferreira, e do diretor do Instituto Confúcio da UA, Carlos Morais. O secretário de Estado da Educação, João Costa, e o vice-diretor dos Institutos Confúcio na Europa, Tian Lei, tmabém marcaram presença, bem como, o representante da Embaixada da China em Portugal, Zhou Gaoyu.

Para o Reitor da UA S. João da Madeira foi pioneira e, hoje, “é um exemplo a ser seguido por outros municípios” em Portugal, tais como, “Estarreja, Espinho e Oliveira de Azeméis, que já deram os primeiros passos”, acrescentou, Carlos Morais.

O Secretário de Estado da Educação, João Costa, vê no ensino do mandarim nas escolas públicas, um reforço do multilinguismo e da construção de uma sociedade global. Valorizou, ainda, que “o ensino desta língua nas escolas nacionais representa um reforçar de laços, a eliminação de fronteiras e a aproximação dos dois países", China e Portugal.

Esta sessão começou com uma atuação de cerca de 100 alunos do Colégio D. José I, que cantaram para os convidados duas canções em mandarim. Em paralelo, estavam instaladas duas exposições no átrio edifício da reitoria, uma sobre o trabalho de promoção da cultura chinesa desenvolvido pelo Instituto Confúcio da Universidade de Aveiro e outra sobre o ensino da língua chinesa na região. Nestas exposições, estavam representados, em fotografia, vários momentos da participação de S. João da Madeira neste projeto.

Durante esta Conferência Conjunta dos Institutos Confúcio da Europa está, também, previsto o lançamento da Gramática de língua chinesa para falantes de Português.

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