Sessão de informação sobre a recolha de resíduos porta a porta no bairro do Orreiro

Presidente da Câmara falou aos moradores locais e respondeu às suas dúvidas.

Está em curso nos prédios de habitação social do Orreiro um projeto-piloto de recolha porta a porta em apartamentos de resíduos indiferenciados e seletivos, numa iniciativa da Câmara Municipal de S. João da Madeira. Esse é um passo no sentido de alargar a incidência desse sistema que já tem ampla aplicação no concelho ao nível das moradias, chegando atualmente a mais de 2000 casas unifamiliares, três centenas de estabelecimentos comerciais e 22 escolas.

No âmbito desse projeto-piloto, o presidente da Câmara Municipal, Jorge Vultos Sequeira, deslocou-se ao Espaço Vida, no Bairro do Orreiro, para informar os moradores locais sobre esta nova forma de recolha de resíduos, que começou já com a entrega gratuita, nos fogos aderentes, de baterias de contentores domésticos, que são necessários para o funcionamento desse sistema.

Acompanhado pelo vice-presidente da Câmara, José Nuno Vieira, pelo Chefe da Divisão de Planeamento, Ordenamento e Ambiente, Joaquim Milheiro, e pela responsável da Unidade Orgânica do Ambiente do município, Vera Neves, o líder da autarquia sanjoanense salientou a importância da aposta que tem sido feita na cidade no desenvolvimento da recolha porta a porta.

Sustentabilidade ambiental e económica

Esse caminho, que tem sido aprofundado pela Câmara Municipal nos últimos anos, é apontado como decisivo para maiores níveis de reciclagem, o que tem sido confirmado pelos resultados da gestão de resíduos em S. João da Madeira, que têm sido sucessivamente melhores desde 2018, com o concelho a destacar-se no contexto nacional. Daí advêm vantagens em termos de sustentabilidade ambiental e económica, de redução da pegada ecológica do concelho e defesa do planeta.

Refira-se ainda que, em breve, a recolha porta a porta nas moradias passará a abranger também os biorresíduos (nomeadamente, restos orgânicos de refeições), outra medida que vai contribuir para reduzir a deposição de resíduos em aterro, através do aumento da recolha seletiva e a reciclagem, possibilitando, por exemplo, a criação de composto fertilizante para plantas.

Este sistema teve início em 2019, no âmbito de um projeto inovador na área ambiental, contando com o apoio de fundos comunitários no âmbito do programa POSEUR, na sequência de candidatura apresentada pela autarquia.

setembro 2022

 

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