Depois da criação de três apartamentos de autonomização para pessoas em situação de sem-abrigo, S. João da Madeira passa a contar com mais dois espaços do género, agora destinados à habitação de jovens vulneráveis.

Cedidas gratuitamente pela Câmara Municipal, através da empresa municipal Habitar S. João, essas habitações são geridas por instituições do concelho, com as quais a autarquia estabeleceu parcerias neste âmbito.

À semelhança do entendimento já anteriormente formalizado com a Santa Casa da Misericórdia para a disponibilização dos três apartamentos de autonomização dirigidos a pessoas sem-abrigo, desta vez a colaboração é estabelecida com a Associação de Jovens Ecos Urbanos e com o Centro Humanitário da Cruz Vermelha.

Com financiamento protocolado com o Centro Distrital da Segurança Social de Aveiro, cada uma daquelas duas entidades assegurará o funcionamento dos novos apartamentos de autonomização.

Na “Casa Ecos do Futuro”, da responsabilidade da Associação de Jovens Ecos Urbanos, e no apartamento “De menor a maior”, a cargo Centro Humanitário da Cruz Vermelha, vão ser acolhidos 10 jovens vulneráveis no total, como foi revelado na recente sessão em que foram dadas a conhecer essas respostas sociais, na qual o Município esteve representado pelo presidente, Jorge Vultos Sequeira, e pela vereadora da Ação Social, Paula Gaio.

Com a presença de dirigentes das diferentes instituições envolvidas, essa sessão teve lugar precisamente nos referidos apartamentos, já preparados e equipados para acolher jovens em situação de vulnerabilidade, que serão acompanhados por equipas técnicas da área social.

Como afirmou o presidente da Câmara Municipal, este processo reflete “um trabalho em rede verdadeiramente extraordinário”, que permite que a cidade tenha neste momento cinco apartamentos de autonomização. “Penso que será um caso peculiar no país, o que diz muito da prioridade que o nosso município atribui às questões sociais e à tutela da dignidade da pessoa humana”, acrescentou Jorge Vultos Sequeira.

julho 2023