“Do glamour à minissaia”: A moda dos anos 50 e 60 no 10.º aniversário do Museu da Chapelaria

Exposição foi inaugurada a 20 de junho, no âmbito do 10.º aniversário do Museu da Chapealria, que se assinala nesta segunda-feira, 22 de junho, data em que esse espaço cultural se encontra aberto gratuitamente ao público em geral.

O Museu da Chapelaria completa, a 22 de Junho de 2015, o seu décimo aniversário. Celebrando esta data, este equipamento cultural do Município de S. João da Madeira  tem apresentado algumas das mais importantes doações ou depósitos de coleções, pondo em evidência não apenas a generosidade daqueles que têm colaborado com a instituição, como também, a investigação que daqui tem resultado e que permitiu perceber o papel social e cultural do seu acervo.
 
Depois da exposição “Contributos. 10 Anos de Coleção”, dedicada aos doadores, o Museu da Chapelaria apresenta um dos seus mais importantes depósitos, o da coleção de chapéus do Museu Nacional do Traje, com a exposição “Do Glamour à Minissaia. A moda de 50 e 60”.
 
A inauguração, que decorreu no sábado 20 de Junho, contou ainda com uma performance do Centro de Cultura e Desporto de S. João da Madeira que transportará os visitantes, através da dança e da música, até aos anos 50 e 60 do século passado. Realizou-se também nesta ocasião um encontro de chapeleiros.
 
Uma viagem única pela moda
 
Suzana Menezes, diretora do Museu, explica que, com esta exposição, apresentam-se “extraordinários exemplares de chapéus”, propondo-se ao visitante “uma viagem única pelo glamour dos anos 50 e pela irreverência dos anos 60”. Assim, através da moda da época “procura-se entender o tempo em que estes foram usados”, marcados por “profundas mudanças sociais e culturais” que “alteraram de forma irreversível a sociedade”.
 
Esta exposição tem por base o acervo mais de 600 chapéus dos anos 50 e 60 que o Museu Nacional do Traje colocou à guarda do Museu da Chapelaria. Celebrado em 2008, este protocolo de depósito é demonstrativo de uma boa prática de colaboração entre museus portugueses.
 
Como refere Suzana Menezes, trata-se também de “um exemplo da credibilidade científica e técnica do Museu da Chapelaria enquanto instituição museológica, dado que o depósito de uma coleção implica que a instituição que a acolhe tem que responder a elevados critérios de conservação preventiva, segurança, estudo e investigação e, finalmente, de capacidade de exposição”.

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