Caminhada Azul levou cerca de 350 alunos às ruas de S. João da Madeira

Para assinalar o Dia Mundial da Consciencialização para o Autismo, distribuindo laços azuis pela população. A marcha terminou com a coreografia de um ’’A’’ humano - de Autismo - na Praça Luís Ribeiro.

 

No âmbito do projeto “YARD Educação contra a discriminação”, o Agrupamento de Escolas Dr. Serafim Leite, de S. João da Madeira, organizou a “Caminhada Azul”, de forma a chamar a atenção para o Dia Mundial da Consciencialização para o Autismo, que se assinala, hoje, dia 2 de abril.

Vestidos com uma peça de roupa azul, cor representativa desta perturbação do desenvolvimento da criança – mais comum nos rapazes que nas raparigas –, alunos, professores, assistentes operacionais e outros técnicos marcharam, esta manhã, pelas ruas de S. João da Madeira, entre a Escola Secundária Dr Serafim Leite e a Praça Luís Ribeiro.

Esta iniciativa, que contou com a participação de Irene Guimarães, Vereadora da Educação da Câmara Municipal de S. João da Madeira, tem como objetivo promover um maior entendimento e consciencialização para o autismo, estando integrada no projeto europeu “Youth-Led Actions Rejecting Discriminations – YARD”, que visa o desenvolvimento de “ações proativas dos jovens, rejeitando as discriminações”, do qual o município e as escolas de S. João da Madeira, em articulação com entidades congéneres de Itália, Polónia e Hungria, fazem parte.

Na "Caminhada Azul" participaram, ainda, utentes da CERCI e alguns encarregados de educação de alunos. A PSP colaborou nesta ação, em que cerca de 350 alunos saíram à rua, durante a manhã, distribuindo pins com laços azuis, junto da população que se cruzou com a mancha azul que percorria a cidade.

Autismo pode ser minimizado

A ONU estima que uma em cada 150 pessoas sofre de autismo. É uma condição que se manifesta pela dificuldade do desenvolvimento infantil, marcado por inabilidade para interagir socialmente, dificuldade no domínio da comunicação e comportamento restritivo e repetitivo.

Não existe uma cura, mas alguns métodos de intervenção psicopedagógica têm tido resultados positivos, permitindo uma melhor adaptação das crianças e adultos à vida em sociedade. Acredita-se que 67 milhões de pessoas são afetadas pelo Autismo, tornando-se esta perturbação mais comum em determinados países do que o cancro, o HIV e a diabetes em conjunto.

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