Câmara de S. João da Madeira entregou ecopontos domésticos em perto de 1400 moradias

Introdução da recolha seletiva porta a porta continua e será alargado a mais habitações do concelho.

O sistema de recolha seletiva porta a porta lançado em 2019 pela Câmara Municipal de S. João da Madeira abrange cada vez mais moradias, contribuindo para o aumento das quantidades de resíduos que são enviados para reciclagem em vez de serem depositados em aterro.

Até ao momento e nesse âmbito, foram entregues pela autarquia ecopontos domésticos com capacidade de 120 litros em mais de 1340 moradias do concelho. Agora, e de acordo com o que se encontrava planeado, arrancou também a fase de distribuição de conjuntos de recipientes de menores dimensões (45 litros), dirigida apenas a situações muito específicas, de forma a permitir um melhor ajustamento às características de alguns agregados familiares e respetivas habitações.

Essa entrega iniciou-se recentemente, tendo o próprio Presidente da Câmara, Jorge Vultos Sequeira, e o vice-Presidente, José Nuno Vieira, participado no processo, tal como haviam feito há um ano em relação aos contentores maiores, no momento que marcou o arranque da implementação no terreno deste sistema de recolha seletiva porta a porta lançado pela autarquia.

Os autarcas sublinham, dessa maneira, a importância que atribuem ao crescimento deste novo sistema de recolha, que vai ao encontro das melhores práticas internacionais, como ficou patente nos seminários sobre o tema da gestão de resíduos que o Município promoveu nos últimos dois anos.

De acordo com os dados intercalares já deste ano de que a Câmara dispõe, verifica-se a continuidade da tendência de aumento das quantidades de resíduos seletivos recolhidas, que já se manifestara nos últimos três meses de 2019, altura em que esta recolha porta a porta começou a ser implantada nas moradias sanjoanenses. Até ao final do ano, estarão abrangidas 1.600 casas, estando já em preparação pela autarquia uma segunda etapa deste processo para o alargamento deste sistema a mais habitações.

O objetivo da autarquia é fazer de S. João da Madeira “uma cidade sustentável, uma cidade verde”, o que passa pela descarbonização. Nesse sentido, o Município pretende “apostar cada vez mais na recolha seletiva”, pois, como refere o vice-Presidente da Câmara, José Nuno Vieira, “os resíduos têm valor, não são lixo, mas sim recursos”.

Este sistema de recolha de resíduos domésticos decorre no âmbito de um projeto inovador na área ambiental, contando com o apoio de fundos comunitários no âmbito do programa POSEUR, na sequência de candidatura apresentada pela autarquia.

setembro 2020

ambiente

 

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