Carnaval das Escolas evita 1600 garrafas de plástico
Utilização de copos biodegradáveis foi uma das novidades apresentadas, na edição de 2019.
A água disponibilizada aos participantes na edição deste ano do Carnaval das Escolas de S. João da Madeira foi distribuída em copos biodegradáveis de cana de açúcar. Esta opção por uma solução amiga do ambiente evitou o consumo de, pelo menos, 1600 garrafas de plástico, tendo por referência o número das que foram entregues no desfile de 2018.
“O Carnaval das Escolas passou a ter uma importante marca ecológica”, salienta o Presidente da Câmara de S. João da Madeira, Jorge Vultos Sequeira, salientando que “a substituição das garrafas de plástico por copos biodegradáveis reflete o combate da autarquia à utilização do plástico”.
Pacote de medidas ecológicas
A decisão de utilizar copos biodegradáveis neste evento da cidade, realizado no último sábado, insere-se no pacote de medidas ambientais lançado no corrente ano pela Câmara de S. João da Madeira, no âmbito do qual o Município assumiu o compromisso de desenvolver ações concretas para eliminar, nos seus eventos e nos seus edifícios, utensílios de plástico de utilização única ou descartáveis.
A adoção de boas práticas ambientais por parte do Município passa igualmente pelo recurso a papel reciclado, tendo o serviço de aprovisionamento do Município recebido instruções para proceder exclusivamente à aquisição de papel de fotocópia e de impressão reciclado, sendo que o papel branco só será utilizado até se esgotar o “stock” existente.
Mudança de paradigma
Com o apoio financeiro do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (PO SEUR), a Câmara Municipal de S. João da Madeira vai lançar este ano diversas outras medidas inovadoras na área ambiental, como atribuição de 1600 ecopontos domésticos e a concretização de um programa-piloto para testar a aplicação de um sistema poluidor-pagador.
Como realça o Presidente da Câmara, com a aplicação destas medidas ambientais, o corrente ano ficará marcado por uma “grande mudança de paradigma” no combate à produção de resíduos na cidade.