Começou a reabilitação de mais 7 prédios sociais

Câmara Municipal e empreiteiro assinaram o auto de consignação que formaliza o início dos trabalhos no Orreiro.

A melhoria da eficiência energética dos edifícios, a remoção do fibrocimento das coberturas e intervenções nas fachadas são vertentes da obra de reabilitação de mais 7 blocos de habitação social da Câmara situados no Orreiro e cuja gestão é assegurada pela empresa municipal “Habitar S. João”.

O auto de consignação, que marca o arranque dos trabalhos, foi assinado esta semana entre o Presidente da Câmara e o empreiteiro a quem os trabalhos foram adjudicados na sequência do concurso público lançado pela autarquia.

Estes 7 prédios, onde existem perto de 200 apartamentos de habitação social, vão, assim, ser dotados das mesmas condições que já têm outros 4 edifícios da mesma zona da cidade, intervencionados no âmbito de empreitada concluída em 2019.

Esta obra vem proporcionar "mais conforto e poupança de energia”, como refere o Presidente da Câmara, assinalando que os moradores dos 4 blocos anteriormente reabilitados “já testemunham esse facto."

No fundo, como realça Jorge Vultos Sequeira, estes trabalhos inserem-se no quadro dos deveres do Município como proprietário dos imóveis em causa e vão contribuir para que esta zona seja, a prazo, “ainda mais qualificada e agradável para se viver”.

O autarca referiu ainda que, em 2019, no quadro da ação desenvolvida pela “Habitar S. João” foi reabilitado o interior de 36 apartamentos que se encontravam sem condições para habitabilidade, o que impedia a sua atribuição a famílias carenciadas. Um número de intervenções que classificou como “um marco histórico”.

Em síntese, a empreitada de Reabilitação e Eficiência Energética agora iniciada vai permitir colocar vidro duplo nos 7 prédios abrangidos e reforçar o seu isolamento, assim como retirar o fibrocimento da cobertura e colocar capa térmica, entre outros melhoramentos nas zonas comuns dos edifícios, bem como, na estética exterior dos mesmos.

O investimento é de mais de 1,5 milhões de euros, sendo parte dessa verba financiada com fundos europeus e com um empréstimo no âmbito do Instrumento Financeiro para a Reabilitação e Revitalização Urbanas (IFRRU).

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